

Os mortos estão em paz
A cerca de treze anos atrás, eu estava sentada na cadeira do cabeleireiro, me sentia deprimida, pois minha mãe havia falecido recentemente, olhando para o espelho comecei a desfiar para a profissional, o relato da perda que havia experienciado, minha indignação e a solidão que sentia. A cabeleireira, sem tirar os olhos do que estava fazendo, e as mãos da tesoura, disse, simplesmente: - As mães não tem mais o direito de morrer.¨ Fato. Naquela frase seca, Na chacoalhada que